Vegetais são bons, mas carnes são melhores!
Ter uma alimentação 100% vegetariana e saudável é caro. Pobre não tem condições. Um pai de família de classe aquisitiva baixa compra um pedaço de ossobuco por R$ 7,00 e com isso faz uma sopa e supre sua família com nutrientes. Dificilmente você vê um vegano com aspecto saudável. Quase todos tem aspecto debilitado. Pegue-se os indianos. A maioria dos hindus são veganos. Eles parecem zumbis, têm aspecto frágil, doentio. Mesmo os das castas mais altas. A Índia tem mais de 1 bilhão de habitantes e não se destaca em esporte nenhum. Você nunca vai ver um lutador indiano-hindu.
Outro detalhe: 90% dos desmatamentos são feitos para ampliação de plantações. Isso sim causa desequilíbrio ambiental, extinção de espécies, uma verdadeira desgraceira, etc. Gado geralmente é criado em áreas onde a agricultura é inviável, em áreas de pastos e descampados. De certa forma, quem come soja está destruindo a Amazônia e extinguindo centenas de espécies. Não tem moral nenhuma para falar de quem come carne.
Outra, a atividade agrícola sempre causou mais desgraça que a pecuária. Isso desde a Mesopotâmia, quando destruíram o Crescente Fértil que hoje é um deserto infértil e estéril; assim como as margens do Nilo no Egito. Reiterando, a pecuária (caprina, ovina ou mesmo bovina) é ecologicamente muito mais sustentável que a agricultura, pois praticamente não exige desmatamento.
Bem, existem 8 aminoácidos essenciais. A maior fonte desses aminoácidos é animal. Tem outras fontes vegetais, mas em quantidades muito menores e mais caras que as animais. A leucina, por exemplo, é de origem animal praticamente. É possível, porém, muito difícil, caro e trabalhoso se suprir desses aminoácidos (com exceção da leucina) sendo vegetariano. Resumindo: somos onívoros e pelos motivos já citados no texto, entre outros, presume-se que uma alimentação composta também por carne é o melhor caminho.
Abaixo um trecho de um artigo da Super Interessante por Manuela Aquino:
Fôssemos vegetarianos? Se nossos ancestrais não tivessem um dia preferido o bife a alface você não estaria lendo esta revista. Aliás, a revista nem existiria, porque ainda seríamos macacos. Foi o aumento no consumo de gordura e proteína animal, ocorrido há 2 milhões de anos, que possibilitou o crescimento do nosso cérebro poderoso até chegar ao tamanho atual, segundo Rui Murrieta, professor de antropologia biológica da Universidade de São Paulo. O cérebro humano consome um quinto da energia que ingerimos diariamente. Sem carne, que é uma fonte rica e instantânea de calorias, não conseguiríamos alimentar esse órgão gastão.
Potiguar, simpatizante do PSTU, doente por futebol e comentarista de política, economia e assuntos gerais.